segunda-feira, 17 de junho de 2013


Texto: Meu Primeiro Beijo, Antonio Barreto
 
 
Gênero: crônica

Atividade: Colagem

Público: 9º ano (EF)

Objetivo: Trazer imagens/cores (linguagem não verbal) que possam ser associadas ao texto (linguagem verbal).

Duração: 6 aulas

Habilidades: Inferir sentido ao texto, localizar informações implícitas e explícitas, reconhecer características do gênero em estudo, relacionar  textos com uso de linguagem verbal e não-verbal.

Etapa 01


01) Leitura silenciosa, individual e em voz alta pelos alunos, leitura compartilhada com a mediação do professor.

02) Esclarecimento das palavras para enriquecimentos do vocabulário, busca das palavras chaves nos parágrafos que dão continuidade temática à ideia principal do texto.

03) Relatos memoriais dos alunos, diálogos mediados, debate entres os alunos da classe sobre o tema do texto, levando-se em consideração os supostos valores "morais" e éticos

da sociedade.

04) Estudo da estrutura do texto, como os elementos da narrativa, diferenças entre gêneros como conto/crônica, tipologia predominante (agrupamentos), referência outros textos...

Etapa 02

01) Sala Acessa. Leitura de outros textos em diferentes sites, pesquisa sobre o beijo sob vários aspectos: científico, literário, cômico, social....
02) Sala de leitura. Busca de livros e revistas (estas para recorte) que tragam fatos e muitas fotos de beijos, gente de várias classes sociais se beijando, cores relacionadas ao amor, à paixão, beijos de bebês, beijos inocentes de crianças, beijos cinematográficos e por ai afora.
 
03) Composição dos cartazes pelos recortes, têm que ter um
tema implícito, dentro de um tema maior que é o beijo. Observar que o cartaz, com uso de imagens, pode ser uma narrativa com uma linguagem não verbal que nos conta uma história percebida pelo aluno através  da linguagem verbal.

Etapa 03 (finalização)

01) Exposição dos cartazes no mural ou nos corredores da escola para que outros colegas apreciem os trabalhos.
02) Conscientização da percepção de outras linguagens dentro de um sistema de comunicação que pode sensorial , fruto de um estudo de discursos diversos inseridos em textos sob a forma de gêneros.
 Elaborado por Edna Shima

Pausa,

Moacyr Scliar
 
 

Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para o banheiro, fez a barba e lavou-se. Vestiu-se rapidamente e sem ruído. Estava na cozinha, preparando sanduíches, quando a mulher apareceu,bocejando:

— Vais sair de novo, Samuel?

Fez que sim com a cabeça. Embora jovem, tinha a fronte calva; mas as sobrancelhas eram espessas, a barba, embora recém-feita, deixava ainda no rosto uma sombra azulada. O conjunto era uma máscara escura.
— Todos os domingos tu sais cedo — observou a mulher com azedume na voz. — Temos muito trabalho no escritório — disse o marido, secamente.
Ela olhou os sanduíches:
— Por que não vens almoçar?
— Já te disse; muito trabalho. Não há tempo. Levo um lanche.
 A mulher coçava a axila esquerda. Antes que voltasse à carga. Samuel pegou o chapéu:
— Volto de noite.
As ruas ainda estavam úmidas de cerração. Samuel tirou o carro da garagem. Guiava vagarosamente; ao longo do cais, olhando os guindastes, as barcaças atracadas. Estacionou o carro numa travessa quieta. Como pacote de sanduíches debaixo do braço, caminhou apressadamente duas quadras. Deteve-se ao chegar a um hotel pequeno e sujo. Olhou para os lados e entrou furtivamente. Bateu com as chaves do carro no balcão, acordando um homenzinho que dormia sentado numa poltrona rasgada. Era o gerente. Esfregando os olhos, pôs-se de pé:
- Ah! seu Isidoro! Chegou mais cedo hoje. Friozinho bom este, não é? A gente... - Estou com pressa, seu Raul - atalhou Samuel.
 - Está bem, não vou atrapalhar. O de sempre. - Estendeu a chave.
Samuel subiu quatro lanços de uma escada vacilante. Ao chegar ao último andar, duas mulheres gordas, de chambre floreado, olharam-no com curiosidade:- Aqui, meu bem! - uma gritou, e riu; um cacarejo curto. Ofegante, Samuel entrou no quarto e fechou a porta à chave.

             Era um aposento pequeno: uma cama de casal, um guarda-roupa de pinho; a umcanto, uma bacia cheia d'água, sobre um tripé. Samuel correu as cortinas esfarrapadas, tirou do bolso um despertador de viagem, deu corda e colocou-o na mesinha de cabeceira. Puxou a colcha e examinou os lençóis com o cenho franzido; com um suspiro, tirou o casaco e os sapatos, afrouxou a gravata. Sentado na cama, comeu vorazmente quatro sanduíches. Limpou os dedos no papel de embrulho, deitou-se e fechou os olhos. Dormir. Em pouco, dormia. Lá embaixo, a cidade começava a mover-se: os automóveis buzinando, os jornaleiros gritando, os sons longínquos. Um raio de sol filtrou-se pela cortina, estampou um círculo luminoso no chão carcomido. Samuel dormia; sonhava. Nu, corria por uma planície imensa. Perseguido por um índio montado a cavalo. No quarto abafado ressoava o galope. No planalto da testa, nas colinas do ventre, no vale entre as pernas, corriam. Samuel mexia-se e resmungava. Às duas e meia da tarde sentiu uma dor lancinante nas costas.  Sentou-se na cama, os olhos esbugalhados; índio acabara de trespassá-lo com a lança. Esvaindo-se em sangue, molhado de suor. Samuel tombou lentamente:ouviu o apito soturno de um vapor. Depois, silêncio. Às sete horas o despertador tocou. Samuel saltou da cama, correu para a bacia, lavou-se. Vestiu-se rapidamente e saiu. Sentado numa poltrona, o gerente lia uma revista.
- Já vai, seu Isidoro?
- Já - disse Samuel, entregando a chave.
Pagou, conferiu o troco em silêncio.
- Até domingo que vem seu Isidoro - disse o gerente.
- Não sei se virei - respondeu Samuel, olhando pela porta; a noite caía.
- O senhor diz isto, mas volta sempre - observou o homem, rindo. Samuel saiu. Ao longo do cais, guiava lentamente. Parou um instante, ficou olhando os guindastes recortados contra o céu avermelhado. Depois, seguiu. Para casa. ¨


Este trabalho foi desenvolvido durante o encontro presencial
(grupo 7 –  turma de terças e quintas -feiras)

Plano de aula

Objetivo: trabalhar a leitura, a oralidade, interpretação e escrita. Levar o aluno a refletir a partir da leitura do conto, possibilitando que seja capaz de levantar hipóteses, fazer apontamentos, encontrar os elementos da narrativa, além de promover momentos para que o aluno possa se expressar oralmente.

Justificativa: estimular o aluno a compreender e a comparar a leitura e relacionar com o cotidiano, expondo suas idéias e opiniões.

Sequência

Leitura individual

Leitura em grupo

Apontamentos dos grupos a partir da análise do texto com intervenções do professor para nortear o entendimento.

Elaboração de perguntas e respostas sobre o texto

Reescrita do texto (para os alunos com dificuldades de leitura e escrita trabalhar o texto vazado, para preenchimento de lacunas).

Estudo do vocabulário e do sentido das palavras dentro do contexto texto.

Testudo das características do gênero conto, com foco nos elementos da narrativa.

Ouvir a música “Cotidiano”,  do Chico Buarque, relacionando-a com o conto.
 

Elaborado por Elaine Paiva Soares

 

sexta-feira, 14 de junho de 2013


Situação de aprendizagem :
“Meu primeiro beijo”,  Antonio Barreto



            É difícil acreditar, mas meu primeiro beijo foi num ônibus, na volta da escola. E sabem com quem? Com o Cultura Inútil! Pode? Até que foi legal. Nem eu nem ele sabíamos exatamente o que era "o beijo". Só de filme. Estávamos virgens nesse assunto, e morrendo de medo. Mas aprendemos. E foi assim...

            Não sei se numa aula de Biologia ou de Química, o Culta tinha me mandado um dos seus milhares de bilhetinhos:

            "Você é a glicose do meu metabolismo.

            Te amo muito!

            Paracelso"

            E assinou com uma letrinha miúda: Paracelso. Paracelso era outro apelido dele.             Assinou com letrinha tão minúscula que quase tive dó, tive pena, instinto maternal, coisas de mulher... E também não sei por que: resolvi dar uma chance pra ele, mesmo sem saber que tipo de lance ia rolar.

            No dia seguinte, depois do inglês, pediu pra me acompanhar até em casa. No ônibus, veio com o seguinte papo:

            - Um beijo pode deixar a gente exausto, sabia? - Fiz cara de desentendida.

Mas ele continuou:

            - Dependendo do beijo, a gente põe em ação 29 músculos, consome cerca de 12 calorias e acelera o coração de 70 para 150 batidas por minuto. - Aí ele tomou coragem e pegou na minha mão. Mas continuou salivando seus perdigotos:

            - A gente também gasta, na saliva, nada menos que 9 mg de água; 0,7 mg de albumina; 0,18 g de substâncias orgânica; 0,711 mg de matérias graxas; 0,45 mg de sais e pelo menos 250 bactérias...

            Aí o bactéria falante aproximou o rosto do meu e, tremendo, tirou seus óculos, tirou os meus, e ficamos nos olhando, de pertinho. O bastante para que eu descobrisse que, sem os óculos, seus olhos eram bonitos e expressivos, azuis e brilhantes. E achei gostoso aquele calorzinho que envolvia o corpo da gente. Ele beijou a pontinha do meu nariz, fechei os olhos e senti sua respiração ofegante. Seus lábios tocaram os meus. Primeiro de leve, depois com mais força, e então nos abraçamos de bocas coladas, por alguns segundos.

            E de repente o ônibus já havia chegado no ponto final e já tínhamos transposto , juntos, o abismo do primeiro beijo.

            Desci, cheguei em casa, nos beijamos de novo no portão do prédio, e aí ficamos apaixonados por várias semanas. Até que o mundo rolou, as luas vieram e voltaram, o tempo se esqueceu do tempo, as contas de telefone aumentaram, depois diminuíram...e foi ficando nisso. Normal. Que nem meu primeiro beijo. Mas foi inesquecível!

 

BARRETO, Antonio. Meu primeiro beijo. Balada do primeiro amor. São Paulo: FTD, 1977. p. 134-6.

 


 
Situação de aprendizagem:

Conteúdo: estudo das principais características do gênero textual crônica; análise dos elementos da narrativa presentes no texto; leitura e produção de texto narrativo.

Público alvo: alunos do 6º ano do Ensino Fundamental

Duração: 6 aulas

Competências e habilidades: Inferir o sentido principal do texto, no sentido global; Reconhecer as principais características do gênero em estudo; Interpretar o sentido do texto; Localizar itens de informações explicita e implícitas; Identificar o conflito gerador do enredo e os elementos que compõem a narrativa.

Desenvolvimento

Antes da leitura:

1. Utilizando a sala de informática da escola (Sala Acessa), solicitar aos alunos, em duplas, que façam uma pesquisa sobre o gênero textual crônica, observando as principais características e principais cronistas brasileiros, utilizando a ficha de pesquisa abaixo:

Nome:
 Série:
Gênero pesquisado: crônica
 
Principais características do gênero
 Principais cronistas brasileiros
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sites consultados:
 
 
Considerações Do Professor:
 
 
 
 

 2. Em sala de aula, o professor fará a socialização das informações obtidas durante a pesquisa, criando coletivamente um quadro-síntese na lousa, com as principais características do gênero.

3. O professor distribuirá o texto aos alunos, fazendo a antecipação do tema do texto que será lido, e em seguida, definindo os objetivos da leitura.

Durante a leitura:

4.  O professor solicitará que os alunos façam uma leitura silenciosa do texto, grifando as palavras ou expressões desconhecidas;

5. Em seguida, solicitar que os alunos façam o esclarecimento das palavras desconhecidas, a partir de inferências e/ou utilizando o auxílio do dicionário, anotando essas observações nos cadernos;

6.  O professor lerá o texto, fazendo a complementação de informações presentes no texto;

7. Através da leitura feita pelos alunos e depois do professor, juntamente com as observações da sala, buscar a construção do sentido global do texto;

Depois da leitura:

8.  Oralmente, fazer com os alunos façam a síntese do texto, observando informações explícitas e implícitas presentes na crônica lida;

9. Solicitar que os alunos registrem os principais aspectos do texto, seguindo roteiro estabelecido pelo professor, focando nos elementos da narrativa nele presentes;

Foco narrativo
 
O texto é narrado em 1ª ou 3ª pessoa? O narrador participa da história?
Personagem
 
 Há personagens principais e secundários? Quem são eles?
Enredo
Quais os principais acontecimentos da história, na sequência em que são apresentados?
Tempo
Quanto tempo a história parece representar? Há marcas da passagem do tempo no texto? Quais?
Espaço
O que sabemos sobre os espaços em que as personagens vivem suas ações? Qual sua importância no desenvolvimento da história?

 10. Solicitar que os alunos produzam um texto baseado no gênero crônica, a partir de uma situação de suas vidas como o primeiro dia de aula no 6º ano; a primeira viagem; a primeira vez que dormiu na casa de um amigo; a primeira menstruação, etc.

Avaliação:

Os alunos serão avaliados de maneira contínua e diagnóstica, durante todo o desenvolvimento da Situação de Aprendizagem. Serão considerados como instrumentos de avaliação a participação oral do aluno, os registros em seus cadernos, as atividades de leitura e de roteiro de análise do texto e suas produções escritas.
 
Elaborado por Elisangela A. M. C. Ferreira

domingo, 9 de junho de 2013


Quem somos nós?

EDNA FUMIKO FUKUSIMA SHIMA - Leciona na E.E. Prof. Francisco Casabona desde o ano passado, quando se efetivou pela SEE. Gosta de fazer amigos, de conversar com eles, mas infelizmente não tem o hábito de entrar nas redes sóciais, por falta de tempo, acredita. É uma  pessoa muito "família", suas forças se renovam dentro dela. E embora tenha começado a docência tardiamente, sente-me muito jovem.
ELAINE APARECIDA PAIVA SOARES, também é professora de Língua Portuguesa da rede Estadual de Ensino do Estado de São Paulo.

ELISANGELA APARECIDA MORAES C FERREIRA, como todas aqui, é professora de Língua Portuguesa na Secretaria Estadual de Ensino e trabalha , com a professora Edna, na E.E. Prof. Francisco Casabona. Atua na rede estadual desde 1996 e também é professora na Prefeitura de São Paulo. É casada e tem dois filhos que são a sua vida. Gosta de ler, de cinema, de ouvir música...

Todas atuam  em escolas pertencentes à Diretoria de Ensino de Osasco- SP e participam do curso “Melhor Gestão, Melhor Ensino”
Depoimentos sobre leitura e escrita

                    Olá! Quando eu era criança, lá pelos meus cinco anos de idade, morava no interior de São Paulo e, mesmo sendo num sítio, vivi rodeada pelos meus tios e tia que eram jovens estudantes, por isso cresci vendo revistas e livros desde cedo. Quando viemos para São Paulo, embora eu já tivesse os meus seis anos de idade, por falta de vaga nas escolas eu comecei a frequentá-la quando tinha os meus sete anos e meio. Eu era enorme (coisa incomum entre os japoneses) e me sentia muito deslocada, mas não tive nenhuma dificuldade no apredizado. Até passei em primeiro lugar! Foi quando ganhei meu primeiro livro "de verdade" com capa dura e dedicatória de minha primeira professora Maria Helena Ribeiro... O livro era da Maria Clara Machado Brandão e se chamava "O Grilinho Falante". Eu ainda nem estava totalmente alfabetizada e a vontade de ler era enorme, só os desenhos que ilustravam não me satisfaziam. Eu queria ler o livro integralmente. Compeender cada situação ali exposta pelos desenhos. Conferir se o que eu pensava sobre o livro era realmente o que estava escrito e, se o que estava escrito condizia com cada ilustração. Conclusão: Li e reli o livro várias vezes durante as minhas férias. É claro que tive contato com livros de estórias anteriormente, mas nada, nada mesmo foi tão marcante como aquela experiência. De ter lido com tanta vontade de compreender. Os outros eu lia só superficialmente, pulava as palavras que não conseguia ler ainda, outros eu já conhecia as estórias e só olhava as figuras... Do segundo ano em diante, eu já estava em outra escola e lia tudo , era uma escola mais avançada, mais "puxada" (expressão usada pelas mães ao procurarem escolas melhores para seus filhos) e não senti nenhuma dificuldade também e atribuo isso ao fato de ter lido tantas vezes o pequeno livro de estória, por curiosidade, por prazer, até por obstinação...

Edna Fumiko, prefessora de Língua Portuguesa,
cursista "Melhor Gestão, Melhor Ensino"

Depoimento sobre leitura e escrita

       

Quando criança, não frequentei o pré e meu sonho era ir para a escola. Minha mãe, com pena e vendo minha vontade de estudar, pedia para que minha irmã, 14 anos mais velha que eu, passasse lições para mim. Assim eu fui alfabetizada. Quando cheguei à primeira série, já sabia ler e escrever com muita facilidade e, por isso, era considerada uma das melhores alunas da sala. Como eu terminava a lição muito rápido, a professora sempre dava um livro para eu ler. Ler, para mim, era então uma atividade diária. E numa dessas leituras, um livro marcou minha infância, era "O menino marrom", do Ziraldo. Mais de vinte anos depois, quando minha filha aprendeu a ler, comprei esse livro para ela.

Elisangela Aparecida Moraes Clemente
Ferreira, professora
de Língua Portuguesa

quinta-feira, 6 de junho de 2013


Depoimento sobre leitura e escrita



" Não saberia dizer ao certo como ou quando comecei a ler. Antes mesmo de ir à escola já tinha contato com livros, lia as figuras e inventava histórias para os meus irmãos. Mas teve um momento que eu diria mágico em minha vida de estudante. Durante o ginásio tive a oportunidade de ajudar na revitalização da biblioteca do colégio onde estudava e em meio a tantos livros, um me chamou a atenção: "O Pequeno Principe" de Saint-Exupéry. Já o havia lido, tinha um exemplar em casa, mas não entendi a história. A diretora do colégio aproveitou a deixa e sem exitar nos convidou para sentarmos ,ali mesmo, no chão da biblioteca e com toda a paciência relembrou a história e como magia veio a explicação. Era mágica, só podia ser... as palavras transbordavam de sua boca e prazerosamente nos envolviam. Nunca mais soube daquela diretora, mas uma coisa eu sei, ela me proporcionou um momento precioso com a leitura ."
 
Elaine  Aparecida Paiva Soares, professora de Língua Portuguesa -
 cursista Melhor Gestão, Melhor Ensino